Unidade 3 – Vigilância e Controle de Vetores

Unidade 3 – Vigilância
e Controle de Vetores
Autora:

KAUARA BRITO CAMPOS

Sou graduada em Medicina Veterinária (UFMG/2006). Minha experiência como servidora pública começou como contratada da Prefeitura Municipal de Sabará/MG, entre 2007 e 2008, onde eu trabalhei nos Programas de Controle de Leishmanioses e Raiva, do Centro de Controle de Zoonoses. Entre 2008 e 2013 fui servidora da Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais no cargo de Especialista de Políticas e Gestão da Saúde, atuando na Diretoria de Vigilância Ambiental como referência técnica estadual dos Programas de Controle da Dengue, Leptospirose, Febre Maculosa, Esquistossomose e das Unidades de Controle de Zoonoses. Nesse período, me tornei Especialista em Gestão Pública dos Serviços de Saúde nas Faculdades Integradas de Jacarepaguá (FIJ/2009) e Mestre em Ciências da Saúde/Infectologia e Medicina Tropical, na linha de pesquisa Epidemiologia e Controle das Doenças Infecciosas e Parasitárias (Faculdade de Medicina - UFMG/2012). Fui Autoridade Sanitária na área de vigilância epidemiológica no Estado de MG entre 2010 e 2013. Em 2012, fui assessora de campo do Projeto de Expansão do Acesso às Medidas de Prevenção e Controle da Malária para Populações Vulneráveis da Amazônia Brasileira, do Ministério da Saúde e Fundo Global de Prevenção da AIDS, Tuberculose e Malária, atuando no estado de Rondônia.

Sou servidora do Ministério da Saúde no cargo Tecnologista Pleno desde agosto de 2015, e anteriormente ocupei o cargo Analista Técnico de Políticas Sociais (2013 a 2015), onde atuo como técnica na área de controle vetorial na Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses/Secretaria de Vigilância em Saúde. Durante minha atuação no Ministério da Saúde, realizei o Curso de aperfeiçoamento em Epidemiologia para Gestores de Saúde Pública pela Universidade Johns Hopkins (2014); e atualmente sou estudante de Doutorado em Medicina Tropical na Universidade de Brasília, na área de concentração Biologia das Doenças Infecciosas e Parasitárias, com parte dos experimentos sendo realizados no Laboratório de Entomologia Medica da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos da América.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/8678614853126629

Apresentação da Unidade

Caro trabalhador estudante, que bom estarmos juntos nesta unidade em que estudaremos a vigilância e o controle de vetores.

Serão apresentadas suas principais características e informações sobre a biologia dos vetores desses arbovírus. Conheceremos também as condições favoráveis para a proliferação dos vetores e as ações recomendadas pelo Ministério da Saúde (MS) para sua vigilância e controle e faremos uma releitura atualizada dos manuais, guias e normativas sobre o assunto, além de informações complementares provenientes de outras publicações científicas relacionadas.

Esperamos que você compreenda a importância da vigilância e do controle dos vetores das arboviroses urbanas e silvestres, conheça as atividades recomendadas pelo MS e reconheça a sua importância nesse processo.

Vamos juntos neste caminho, aprendendo sempre mais, para você contribuir com a saúde no território em que atua. Desejamos a você bons estudos e que possa fazer a diferença para a população do seu território.

Objetivos de Aprendizagem da Unidade

  1. Descrever os ciclos de vida dos vetores dos arbovírus;
  2. Conhecer as atividades envolvidas na vigilância e controle de vetores da febre amarela urbana e silvestre;
  3. Compreender os métodos de vigilância e controle do Aedes aegypti preconizados pelo Ministério da Saúde;
  4. Enumerar as atribuições dos profissionais envolvidos na vigilância e controle de vetores;
  5. Identificar os equipamentos e procedimentos de segurança utilizados pelos Agentes Controle de Endemias no controle vetorial;
  6. Identificar os objetivos da vigilância de epizootias em primatas não humanos;
  7. Descrever as atividades de vigilância passiva e ativa de epizootias em primatas não humanos;
  8. Compreender as ações de vigilância dos vetores das arboviroses;
  9. Descrever ações intersetoriais necessárias ao controle das arboviroses;
  10. Conhecer brevemente o histórico das ações de controle do Ae. aegypti em saúde pública no Brasil, até a construção das Diretrizes Nacionais para Prevenção;
  11. Compreender os métodos de controle do Aedes aegypti preconizados pelo Ministério da Saúde;
  12. Conhecer os critérios para preconização dos inseticidas pelo Ministério da Saúde para uso pelos Programas Municipais de Controle de vetores;
  13. Compreender o conceito de Manejo Integrado de Vetores (MIV) e sua contribuição para o controle de vetores;
  14. Reconhecer a estratificação de municípios em infestados e não infestados pelo Aedes aegypti;
  15. Diferenciar os métodos de vigilância e controle do Aedes aegypti preconizados pelo Ministério da Saúde para municípios não infestados e infestados pelo vetor;
  16. Enumerar as atribuições dos profissionais envolvidos no controle vetorial;
  17. Apontar aspectos importantes para o planejamento e organização das operações de campo;
  18. Compreender a importância de integração das atividades e do território trabalhado pelas equipes.

Carga Horária de Estudo

30 horas

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