Haemagogus (Haemagogus) janthinomys Dyar:
vetor primário do vírus amarílico ao homem no Brasil, encontrado em florestas pluviais na Mata Atlântica (Sudeste do Brasil) e na floresta amazônica. Há registros de sua infectividade natural pelo vírus amarílico (transmissão transovariana, ou seja, quando a fêmea coloca ovos já infectados pelo vírus), o que mantém o vírus circulando mesmo na ausência de hospedeiros vertebrados. Sua dispersão está limitada ao ambiente florestal (copa e solo), no qual exerce durante o dia a hematofagia (alimentação sanguínea) em vários grupos de mamíferos e aves.
Haemagogus (Conopostegus) leucocelaenus Dyar & Shannon:
ampla distribuição no continente sul-americano, presente em todos os estados do Brasil. Seus ovos são muito resistentes à dessecação, sugerindo longo período de incubação, e sua distribuição ecológica na floresta é vertical (solo e copa), com ampla dispersão das fêmeas além da mata. A atividade hematofágica ocorre principalmente no período da tarde, com hábito alimentar eclético (as fêmeas realizam repasto sanguíneo inclusive em humanos). É considerado vetor secundário do vírus amarílico.
Sabethes (Sabethoides) chloropterus von Humboldt:
espécie distribuída pela região neotropical e presente em todo o território brasileiro, desenvolve-se principalmente em ocos de árvores. Diferentemente de Haemagogus leucocelaenus, seus ovos não resistem à dessecação, ocorrendo exclusivamente em ambientes florestais. As fêmeas exercem hematofagia e oviposição durante o dia. Supõe-se que exerça maior participação na transmissão para PNH do que para humanos.